Inspirado em Eça de Queiroz


          Parafraseando Eça, um amor que venha a nutrir por mim não pode ser mais platônico. É algo sublime que nos invade, mas que pode em um pequeno deslize, nos destruir ou desgastar. É um risco de uma perda o qual não quero correr. Nada do que já possa existir entre nós pode ser mais sutil, diria até sublime, que não deve ser exposto às prováveis peças do destino que causariam desgastes e dores com o correr do cotidiano ou de um passar do tempo...
          A convivência me traz a infância, a esperança de uma arte nunca vivida e a hipótese de mudar o correr da vida, como se mudam os cursos dos rios...
          Sua irreverência e maluquice me remetem a uma infância que não me deliciei como deveria e a todo frenesi que me criei e ao arredoma que me trancafiei...
          Não permita que a concretização carnal de um sentimento (concretude) comece a morrer no encostar dos lábios de um primeiro beijo... Caminhemos para toda uma eternidade...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog