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Mostrando postagens de novembro, 2021
  Tentei suprir tamanha dor, envolvendo-me, outras vezes, mas sempre buscava meu jornalista tão sonhado nos rostos e corpos alheios, como quem busca viver o sonho na dura realidade. Escrevi histórias desordenadas, e a minha dor no papel mostrava o coração em tamanho desespero. Perguntava-me o que estava errado, e por que vivia aquele tamanho castigo. Não havia sido digna de seu amor e nossos destinos pareciam nunca mais se cruzar. A dor dilacerante me levava a arrebatamentos de loucura e eu forjava, propositalmente, a realidade para que me parecesse menos insana e cruel. Estava muito apaixonada e pensava que o único escapismo era a morte. Tentava compor desabafos de dor. Na dança, equilibrava-me, e, na literatura, buscava algo que suprisse tamanho amor. Perguntava-me com frequência: Por que esse amor negado? Trecho de um conto
  Beatriz foi ficar um pouco com sua mãe, que gostava muito de ler livros para ela. Elaine, mais uma vez, lhe disse estar muito contente com desempenho em sala de aula e no estudo, e lhe parabenizou. Elas conversaram muito sobre suas notas, seus estudos, e Beatriz realmente tinha aprendido muito com seus novos amigos.             Elas tomaram café juntas e tiveram uma longa conversa sobre o que fariam nas férias. Resolveram passar uma semana na praia e uns dias na fazenda do avô. Beatriz, então, foi para o seu quarto e olhou a maquete pronta, ela estava linda, agradeceu muito à Menina Uvinha. Foram, então, brincar de roda. Dessa vez, todos os brinquedos entraram na roda e foi uma grande confusão, uns brincavam muito rápido e derrubavam outros que não acompanhavam, outros tentavam correr atrás, mas como as perninhas eram pequenas, caíam ou tropeçavam pela roda. Então, as fadas foram tentar solucionar o problema, pensaram em algumas soluções, como aumentar pernas de uns, diminuir de ou
  Na volta, o rei decide fazer um baile de máscara daí a duas semanas, no sábado à noite e manda um de seus cavaleiros até a fronteira para levar o convite a Salomão e sua esposa, bem como a sua guarda pessoal para que comparecessem. E assim foi feito, os convites foram entregues a todas as casas das famílias de primeira classe do reino e também na casa de Jade. Os artesãos da cidade passaram a trabalhar muito, bem como os do reino, pois todas as senhoras queriam vestidos novos e belos com o intuito de conquistar algum pretendente.             O salão do palácio foi todo adornado com máscaras penduradas por todas as paredes, além de quadros e enfeites no teto que desciam até bater na cabeça dos mais altos. Lá tinha um palco onde grupos de dança profissionais da cidade e da vizinhança se reunira para se apresentar. E o rei, junto aos seus cavaleiros sentaram nas cadeiras da frente para assistirem. Os cavalheiros mais parecidos com sua majestade, como de costume, usavam máscara igual e
  Era uma pequena cidade no interior de Minas, tão poucos habitantes, que era muito difícil um morador não conhecer ao outro. Isso acontecia apenas quando vinha um neto, um filho ou um parente não muito chegado que tinha se criado em outro lugar, mas se passasse uma semana, logo se familiarizava. Havia o prefeito, um assessor e dois vereadores, não necessitava mais políticos na cidade. Essa era completada com a presença forte da Igreja Católica, o padre era uma das maiores autoridades locais. Opinava em tudo, resolvia tudo, até o que não lhe dizia respeito. Mas um dia, tiros vindos de uma direção não muito definida e gritos ouvidos do mesmo modo acabam com o sossego e ferem a moral da provinciazinha. Um bordel havia sido descoberto, escondido nos fundos de uma fazenda, cujo dono já não morava mais lá. Restaram apenas o corpo, a arma, a bala e a messalina. (Observações idênticas ao do trecho anterior)
  Estava meio sonolento, quando ouviu um leve barulho na janela, achou que era sonho, não deu nenhuma importância. Abriu um olho e voltou a dormir. Sonhou pelo resto da noite, mas, em alguns momentos, dormira profundamente. Quando o relógio despertou, às oito da manhã, se levantou da cama procurando o interruptor para acender a luz (...) Trecho de um livro novo Sem correção, sem publicação, sem nome rsrsr
  Muitos casais gays masculinos foram exilados em outros países, mulheres, não, ficavam para serem castigadas e abusadas pelos opressores que as encontravam. Eu e Clarissa vestimos de homens para fugir. Ao mudarmos de país, vivíamos de traduções, uma vez que sabíamos muito bem o castelhano. Isso nos ajudou na mudança da Alemanha para Buenos Aires. Ela, como poetisa, fazia versões de músicas. E, de forma clandestina, dávamos aulas particulares. Começamos a aprender outras profissões e até aceitarmos vagas que não condiziam com nossas formações, como participar do RH de empresas, ou sermos caixas em comércios. E, às escuras, vivíamos nosso amor, como outros casais gays, e perante a sociedade para não correr perigo, trocávamos, novamente. Compramos uma casa com mais dois homens, amigos de amigos, que também se refugiavam e éramos uma família de duas irmãs com seus respectivos esposos. Até certidão conseguimos (....)  Trecho do Romance Yin