Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2020
  Meu filho ficou por um ano morando comigo e arranjou uma governanta para me ajudar e para cuidar da casa. Casou-se com uma colega de profissão e arrumou emprego. Sabendo de minha experiência, ingressaram numa ajuda humanitária e foram socorrer países menos favorecidos. Comunicávamos por cartas e algumas ligações. Mas um dia, senti-me muito mal, e o chamei às pressas. Os dois logo viajaram, por sorte, estavam num país vizinho. E ao seu lado, posso passar meus últimos dias, bom, acho que chegou a hora de parar de escrever e aposentar. E, assim, ambas contaram suas histórias. Cada uma a seu modo, com muito amor apesar do “pano de fundo”. ( Romance " YIN") 
Nós acabamos não retornando às salas de aula. Ficamos trabalhando reclusas durante todo o tempo de atrocidade, e depois, eu solitária, apenas com companhias raras de colegas de profissão. Alguns votaram à academia, muitos deram lugares aos mais novos. Demorou um bom tempo para os estudos normalizarem, as faculdades serem criadas ou recriadas. Elas precisavam de “sangue novo”. Nossos trabalhos continuaram a embasar quem ocupou nossas cadeiras, inclusive alunos. Decidimos ficar na Europa. Pensávamos em ir ao Brasil conhecer, pois tínhamos parentes os quais não víamos há  anos, que fugiram para lá, na época que o nazismo começou. Gostaríamos de visitar pesquisadores que pertenciam aos estudos linguísticos, mas tivemos que adiar. Uma pesquisadora, Eni Orlandi, filiada de Michel Pêcheux tinha iniciado seus trabalhos de análises na França e trouxera essa nova vertente pro Brasil. Gostaríamos de conhecer de perto (..) Romance Yin
" Ela passou diante deles com seu passo soberano de deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atras de si uma claridade e um cheiro de verbena no ar." ( Eça de Queiroz, 1888) " Maria Eduarda, Carlos Eduardo, era a primeira vez que Carlos ouvia o nome dela. Havia uma similitude em seus nomes, quem sabe não pressagiasse a concordância de seus destinos." ( Eça de Q. 1888).