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Mostrando postagens de janeiro, 2021
  Era um governo sombrio, um vírus ameaçador, um perigo certeiro. Alvos morriam a todo momento. Ninguém tinha certeza se sobreviveria. A única esperança era a vacina. Mas, a autoridade suprema do país era tão perversa quanto a doença, e nada queria fazer para ajudar. A cada dia, tudo se tornava mais difícil e mais ameaçador. As doces relações morriam aos poucos, ou nem nasciam. Ninguém podia conhecer ninguém, os olhares, ao cruzarem uma esquina, eram de medo e desconfiança. Muitos passavam por meros desconhecidos, as máscaras começaram a ocultar as identidades, e a revelarem o pavor da possibilidade de ser o próximo a morrer. E, mais genocida que a doença, apenas dois governantes, que nada faziam para apresentar um programa de vacinação ou contenção da doença. Nem ao menos a si, eles se protegiam. O drama e o desespero tomavam conta das pessoas, cujos parentes agonizavam nas redes hospitalares, onde os leitos se tornavam a cada dia mais escassos e os respiradores já não eram sufici
 "Ela me pediu perdão e eu dei-lhe, mas a verdade ´é que eu já tinha perdoado tudo o que ela tinha feito e tudo o que ela podia fazer antes daquele dia. Pra mim não havia escolha, eu estava apaixonado." (Diana G. Outlander)
 "Se no dia de minha morte, minhas últimas palavras não forem eu te amo, é porque não deu tempo!" Diana G. Outlander