Era uma pequena cidade no interior de Minas, tão poucos habitantes, que era muito difícil um morador não conhecer ao outro. Isso acontecia apenas quando vinha um neto, um filho ou um parente não muito chegado que tinha se criado em outro lugar, mas se passasse uma semana, logo se familiarizava. Havia o prefeito, um assessor e dois vereadores, não necessitava mais políticos na cidade. Essa era completada com a presença forte da Igreja Católica, o padre era uma das maiores autoridades locais. Opinava em tudo, resolvia tudo, até o que não lhe dizia respeito.

Mas um dia, tiros vindos de uma direção não muito definida e gritos ouvidos do mesmo modo acabam com o sossego e ferem a moral da provinciazinha. Um bordel havia sido descoberto, escondido nos fundos de uma fazenda, cujo dono já não morava mais lá. Restaram apenas o corpo, a arma, a bala e a messalina. (Observações idênticas ao do trecho anterior)

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