Na volta, o rei decide fazer um baile de máscara daí a duas semanas, no
sábado à noite e manda um de seus cavaleiros até a fronteira para levar o
convite a Salomão e sua esposa, bem como a sua guarda pessoal para que
comparecessem. E assim foi feito, os convites foram entregues a todas as casas
das famílias de primeira classe do reino e também na casa de Jade. Os artesãos
da cidade passaram a trabalhar muito, bem como os do reino, pois todas as
senhoras queriam vestidos novos e belos com o intuito de conquistar algum
pretendente.
O salão do palácio foi
todo adornado com máscaras penduradas por todas as paredes, além de quadros e
enfeites no teto que desciam até bater na cabeça dos mais altos. Lá tinha um
palco onde grupos de dança profissionais da cidade e da vizinhança se reunira
para se apresentar. E o rei, junto aos seus cavaleiros sentaram nas cadeiras da
frente para assistirem. Os cavalheiros mais parecidos com sua majestade, como
de costume, usavam máscara igual e roupa bem semelhante. O rei era reconhecido
apenas por um anel, mas sós pessoas muito íntimas sabiam desse detalhe. Como o
evento era público, qualquer um poderia entrar, então era fácil que o rei
corresse perigo.
Trecho dos Cavalheiros de Lork
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