Após muitas horas de viagem, e envio de muitas anotações para o Brasil, tive que fechar a conta do hotel para a minha partida. Chego, em breve, à Líbia.
          O documentário sobre a Líbia prendeu-me por quase uma semana. Mas o fiz, deliciando cada pesquisa, e ao ficar pronto, já o enviei e o reservei para meu livro. Esse país árabe que viveu sob a dominação de vários povos até 1951, cortou os laços que o prendiam a Itália. Situado no norte da África, limita-se a oeste com a Tunísia e Argélia, ao sul com a Nigéria, a leste com Egito e ao norte com o Mediterrâneo. Percebi que a maioria de sua estrutura é constituída por planalto calcário. E sua maior extração é o petróleo. Embora utilizado somente para fazer argamassa, para vedação ou por suas propriedades lubrificantes e medicinais, o petróleo não era um importante produto industrial até meados do século XIX, quando seu uso como combustível para iluminação justificou o investimento em pesquisa de novas jazidas. Ao longo do século XX, porém, a importância desse produto cresceu tanto que sua participação no atendimento das necessidades mundiais de energia passou de 3,7% em 1900 para cerca de cinquenta por cento no fim do século.
          A população da Líbia é formada por árabes, judeus, bárbaros e europeus o que implica a miscigenação de culturas e povos, que, muitas vezes, não se respeitam e causam bombardeios. A religião é um dos principais motivos de guerras entre eles, além de questões econômicas, nas quais, os mais ricos sempre dominam e exploram os mais pobres. Devo ressaltar que lá existem três capitais: Trípole, Bengazi e EL Beida.
          O maior problema encontrado nesse país é o analfabetismo com um dos maiores índices do mundo, mesmo sendo um dos maiores exportadores de petróleo do planeta. Essa renda com a exportação deveria ser revertida em escolas e faculdades para as pessoas, inclusive para as mulheres, mesmo com a proibição feita pela religião! Mas, acho que isso não é muito interessante para a crença machista do povo árabe.

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