Esses
meus humanos são todos doidos. A começar por me chamarem de Cocota.
Pensam
que eu não entendo nada. Cada hora me enfiam num quarto, conversam umas coisas
desconexas, algumas eu entendo, outras nem dou muita importância.
Quando
eu era bem pequena, minha dona me colocava no colo, alimentava-me com milhos e
queijos. Depois me deram ração e eu gostei bem mais. Acabei largando qualquer
outro alimento. A não ser que venha embebido numa lata de sardinha... aí eu não
resisto.
Sei
que minha dona “mãe”, já teve outra gata e começou essa tradição desse nome
estranho rsrs. Minha dona “filha” era bem bebê e a Cocota Primeira morreu. Mais
de 30 anos depois, elas ganharam outra gatinha. Colocaram o mesmo nome... isso
que é imaginação. Mas, ela morreu
atropelada e minha dona mais nova passou uma semana a sua procura e ficou muito
chateada. Ela só descobriu uma semana,
quase dez duas depois. Nisso, eu nasci. Éramos oito irmãozinhos. Nasci em uma
cidade perto a que eu moro agora, nem sei qual. Não em contaram, acham que tem
medo de que eu tente voltar, imagine... logo eu tão sedentária.
Última história infantil escrita..
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