Não costumo me posicionar, politicamente, em palavras, nas minhas redes sociais, apesar de nunca esconder minha posição.  Respeito todos que pensam diferente, amigos, familiares, e sempre esperei e recebi o mesmo.  Mas, meu contexto atual não é simplesmente político, apesar de que influencia em nossas atitudes como pessoas dotadas de direitos e deveres.
Estamos há tempo, alias, desde que o mundo é mundo, presenciando barbáries com negros, índios, meio ambiente e com os animais. Contextos como escravidão, desmatamento, exploração, matança e racismo contra quaisquer etnias não me deixam mentir.
A imagem mais atual, que circula pelas redes sociais, atualmente, de um índio abraçado a um negro, com ambos machucados, é muito chocante e se tornou mais forte e significativa após o assassinato ocorrido nos EUA.  Acredito sim, no crime do racismo, mas penso também, que podia ser o contrário, um negro matando um branco, não que eu defenda o contrário, ou pense que racismo seja drama, mas vejo o lado humano de ambos. Sou radicalmente contra o que o policial branco fez. Foi sim, racismo da parte dele. Mas, vejo que como pessoas, como humanos, qualquer atitude que seja conivente com o assassinato violência e barbárie deva ser banida, reprimida e punida.
Na posição de professora e de educadora, acho que a conscientização de nossos alunos é essencial para criarmos cidadãos mais justos, conscientes, respeitadores e livres democraticamente. O estudo da história e estímulo da criação e desenvolvimento de pensamento crítico no momento pelo qual passa a nossa sociedade é um ato político e educacional de suma importância.
Voltando ao contexto atual, ainda estamos reféns de uma outra ameaça, a pandemia, mas que nos mostra que perante o perigo, somos todos iguais, Dotados das mesmas fragilidades, como já frisei acima. Talvez, isso tenha vindo para nos mostrar que não adiante as nossas diferenças aparentes, pois nossa essência é a mesma. E o que a atinge, deixa qualquer um com as mesmas sequelas, correndo os mesmos riscos, e vulneráveis aos mesmos perigos. Na hora da ameaça real, o vírus não vê, nem viu cara, não escolheu, apenas mirou e atingiu. E a dor de todas as perdas foi igual....

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