Os Cavalheiros de Lork
Romance em andamento.. texto sem revisão
O Mago Avalon, prontamente, pegou os apetrechos que necessitava para examinar os doentes e foi com os guardas reais. Ao entrar ao no castelo, foi levado ao quarto onde o rei repousava, se apresentou, reverenciou-se e iniciou os exames. Sentiu um cheiro bem característico de um veneno muito usado pelos habitantes da floresta, mas que todos julgavam fraco, e que em todos que, por acidente, ou propositalmente, o enjeriam, dormia apenas por umas duas horas, e dificilmente, tinha febre. Era um modo de alguém fugir de um agressor ou de alguém que representasse perigo, desmaiava a pessoa e consegui correr facilmente. Mas os efeitos no rei estavam se mostrando intensos e prolongados. Resolveu, então, tentar um chá com ervas bem forte à base se gengibre e hortelã, mas foi obrigado a pronunciar umas palavras mágicas para que caíssem uns pós de suas mãos para que a mistura se tornasse mais concentrada. Ele também deixava o gosto mais doce e mais agradável.
Quando ficou pronto o remédio, os cavalheiros que lá estavam ajudaram o rei a se sentar na cama e o escoraram para que ele conseguisse ficar acordado até beber todo o líquido. E assim, foi feito, Felipe o enjeriu e pediu água logo em seguida. Ficou bem, mas passados cinco minutos, o rei desmaiou profundamente em sua cama. O que assustou aos cavalheiros e ao próprio mago, que não esperava tal reação.
Os guardas foram chamados imediatamente para ajudar no reforço à segurança, e o médico foi levado ao calabouço dos bandidos, para esperar por 24 horas, caso o rei morresse ou ficasse pior de saúde, ele seria executado na fogueira no dia seguinte. Avalon passou toda a noite no calabouço com as mãos e os pés presos, angustiado, pensando o que fizera de errado, o diagnóstico, as dosagens das ervas, ou as palavras mágicas e o pó que ingerira. Mas tudo parecia correto. Pegou seu livro de ensinamentos medicinais e ficou lendo por toda a madrugada, e achou uma explicação provável, lá dizia que em algumas pessoas isso podia acontecer, e a reação ao remédio demoraria mais para aparecer de forma curativa. Isso era explicado orque a doença fora oriunda de uma infecção e não de apenas um provável envenenamento como pensavam. O remédio curaria sim, mas como o quadro clínico parecia pior, a febre demoraria mais para deixar o corpo reagir.
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