Que fascínio é esse em querer descobrir e se
esconder? Não é de hoje que as máscaras enfeitam nossos bailes de carnaval,
festas informais ou nos protegem de problemas de saúde.
As
máscaras com função de adorno surgiram no ano 30.000 a.C. e eram usadas pelas
pessoas em celebrações , cultos e rituais de povos primitivos. Já, no Egito
Antigo, assim como na Grécia, eram usadas em cerimônias religiosas. Os
egípcios, em função da crença de vida após a morte, adornavam com elas seus
entes perdidos, como presente, assim como faziam com perfumes. E desse modo, a
pessoa garantia sua passagem para a vida eterna. Eles também acreditavam que
esse objeto tinha um poder mágico de tornar a ente querido, perdido, em algum
mago ou feiticeiro importante.
Pela
beleza e impacto que causava, esse costume migrou pro Oriente, e as máscaras
foram usadas, primeiramente, em festas, danças e procissões, com uma intenção
de mesclar ritual religioso, cultural e diversão.
Com
o surgimento dos teatros, os atores passaram a usá-la como acessório para caracterizar
os personagens, de início na Grécia, posteriormente, na Roma antiga. Esse costume foi se alastrando junto aos
teatros, que passaram a ser reconhecidos em outros países.
Em Veneza, na Itália, no século XV, passou a
aparecer nos bailes de carnaval e em desfiles luxuosos, sendo motivo de disputa
e de poder, pois todos queriam ter a mais bela. E ela passou a simbolizar e
manter vivo o espírito do carnaval. Ela representa, em diversos lugares e
diferentes anos desde a religião, até a festa mais pagã.
Na atualidade, ela ressurge com outro
significado, o da proteção que precisamos ter com a invasão de um agente
invisível, microscópico, mas extremamente nocivo às pessoas. E a máscara, mais
uma vez, molda os rostos pelas cidades, estados e países. Mas, infelizmente, o
motivo deixou de ser lúdico, e o carnaval deu lugar ao confinamento, à
distância e à saudade.
Comentários
Postar um comentário