Aspectos históricos: Nazismo (1933-1945)

Surge uma nova forma de liderança na sociedade alemã e partidos políticos começam a ser formados. Em meio a esse cenário, aparece o nome de Adolf Hitler, a pessoa, que, segundo as crenças, destinaria o povo tão sem rumo e arrasado pela perda alemã da primeira guerra a caminho da glória e da esperança. E foi com essa promessa quem conquistou o ego da nação.

Hitler era um soldado austríaco que lutara na primeira guerra a favor dos alemães e que se indignara severa e exacerbadamente com a derrota desse povo e com a humilhação que sofrera. Migrou, então para lá e se tornou uma liderança política em Monique, pelo Partido Político Socialista dos Trabalhadores Alemãs. A princípio, ele se mostrava um homem íntegro disposto a socorrer a sociedade, os trabalhadores, ajudar os oprimidos oriundos do país que mais sofrera na primeira guerra mundial. E que, entrara em colapso e sofria com a maior crise monetária e inflacionária do mundo no presente momento histórico. Como essa nação estava desmoralizada e humilhada econômica e socialmente, foi fácil para ele usar toda a persuasão e convencer o povo de que culpar os judeus, que eram um povo bem economicamente, era a saída para o flagelo que passavam.

Foi, então, nomeado Primeiro Ministro Alemão, em 1933, mas suas articulações já datavam desde 1923, quando ele reunia com colegas do partido para projetar um golpe de estado em Monique, e de lá, passariam para Berlim para tomar o governo na capital, onde estavam sendo esperados por simpatizantes. O que foi um empreendimento frustrado, pois ele foi preso por tentativa de golpe e incitação à revolução. Porém, isso não acabou com seus projetos, pois já tinha implantado as ideias nazistas na mete da população: um fascismo próprio alemão, que aparentemente, iria elevar o povo a uma categoria superior. Assim como Mussolini na Itália, Hitler tinha o apoio das classes média, alta e operária, que vivam nele uma forma de ascender socialmente.

Elis Murad Mohallem Ferreira. Livro "YIN", p. (15,16).