Muitos casais gays masculinos foram exilados em outros países, mulheres, não, ficavam para serem castigadas e abusadas pelos opressores que as encontravam. Eu e Clarissa vestimos de homens para fugir. Ao mudarmos de país, vivíamos de traduções, uma vez que sabíamos muito bem o castelhano. Isso nos ajudou na mudança da Alemanha para Buenos Aires. Ela, como poetisa, fazia versões de músicas. E, de forma clandestina, dávamos aulas particulares. Começamos a aprender outras profissões e até aceitarmos vagas que não condiziam com nossas formações, como participar do RH de empresas, ou sermos caixas em comércios. E, às escuras, vivíamos nosso amor, como outros casais gays, e perante a sociedade para não correr perigo, trocávamos, novamente.
Compramos uma casa com mais dois homens, amigos de amigos, que também se refugiavam e éramos uma família de duas irmãs com seus respectivos esposos. Até certidão conseguimos (....)Trecho do Romance Yin
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